Depois da actividade 6, escolhemos umas das aulas que definimos anteriormente e preencher o “plano de aula” onde se vai planear ao pormenor toda a aula. 

Plano de Aula

Professores: Daniela e Mariana

Ano: 2.º ano da Licenciatura em Ciências da Educação e Formação

Turma: A

Data: 22 de Janeiro

N.º de Aula: 2

Matérias Leccionadas: Jogos Motivacionais

Local: Gambelas

Início da Aula: 10h00min

Fim da Aula: 13h00min

Duração: 3 horas

Conteúdos/Objectivos Operacionais: Realização de jogos de motivação.

Material Necessário: Três bananas: uma podre, uma verde e uma madura com aspecto atraente, para cada um dos participantes, um espelho.

Observações: Com esta aula pretende-se que os alunos passem a compreender melhor o que é a motivação, bem como descobrirem formas de aumentarem a sua própria motivação perante tarefas diversas em que sejam confrontados.

Parte Inicial da Aula (das 10h15min às 10h45min):

Descrição e Exposição Gráfica: Todos deitados no chão, com os olhos fechados a ouvir uma música suave. É assim que iremos proceder a 30 minutos de relaxamento antes de iniciar os jogos motivacionais.

Parte Principal da Aula: (das 10h50min ás 11h50min):

Descrição e Exposição Gráfica: Dinâmica de Grupo de sensibilização para o comportamento. Esta é uma técnica aplicada com o objectivo de estimular a reflexão consciente acerca do próprio comportamento.

Estratégias: Este jogo irá começar com todos os alunos sentados, dispostos em círculo. A dinâmica irá começar com o comentário de que este encontro serve apenas como um momento de relaxamento, uma pausa especial para todos “recarregarem” as baterias, antes de retornarem as próximas actividades. Se houver disponibilidade, reproduziremos alguma música suave, em volume baixo, para que não atrapalhe a fala.

De seguida oferece-se a todos, um a um, uma bandeja, ou cesto, com todas as bananas: as verdes, as podres e as maduras. Enquanto estiver servir, irei falar sobre as propriedades benéficas das bananas: fontes ricas em potássio, ajudam a diminuir os efeitos negativos do stress físico, além de serem de fácil digestão. Certamente, todos escolherão uma banana madura para comer – as podres e as verdes ficarão na bandeja. Iremos esperar até que todos estejam a comer e será contada a seguinte história: Um homem entrou num mosteiro e encontrou um monge sorrindo, sentado.- Por que o senhor está a sorrir? – Perguntou ao monge.- Porque entendo o significado das bananas – disse o monge abrindo a bolsa que carregava e tirando de lá uma banana podre.- Esta é a vida que passou e que não foi aproveitada no momento certo, e agora é tarde demais. Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde. Mostrou ao homem e tornou a guardá-la.- Essa é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo – disse o monge. Por fim, tirou da bolsa uma banana madura, descascou-a e a dividiu com o homem, dizendo:- Este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo. A actividade será encerrada com um convite a todos para reflectirem, em silêncio, sobre o que acabaram de ver ouvir e sentir.

Parte Final da Aula (das 11h50min às 12h50min):

Descrição e Exposição Gráfica: Jogo OLHOS NOS OLHOS – irá ser colocado um espelho num lugar reservado, sem que ninguém o veja. Posteriormente iremos dizer que é uma foto de uma pessoa famosa, muito conhecida e que eles deverão dizer três coisas positivas acerca dessa pessoa.

Estratégias: Um de cada vez vai ao reservado ver a foro dessa pessoa famosa (espelho), volta ao seu lugar e diz três coisas positivas (dele mesmo). As outras pessoas não sabem de quem é que o colega está a falar, apenas irão saber quando lá forem e verem a sua própria imagem reflectida no espelho. Finalmente, depois de todos terem tido a experiência de se verem ao espelho e ao mesmo tempo terem de dizer três coisas positivas sobre si mesmos iremos reflectir acerca das seguintes questões: - Ao ver nossa imagem reflectida no espelho, o que vemos? -Será que fizemos tudo de acordo com o que pensamos? -Como as pessoas me julgam? -Como eu julgo outras pessoas? -Não importa a nossa imagem, o que importa é o que somos.